Em diversos filmes, jogos e histórias de ficção científicas, como as magníficas histórias do russo Isaac Asimov, podemos notar a presença de robôs inteligentes, alguns deles tão semelhantes a nós, humanos, que apesar de serem maquinas, torna-se difícil não considera-los humanos também. Muitas pessoas acreditam que o ser humano, em toda sua complexidade biológica, pode ser imitado por uma máquina, feita de metal, plástico e talvez algumas coisinhas orgânicas também. Para este feito, a maquina ou robô, além de poder se movimentar como nós, se comunicar como nós, devera também pensar como nós. Mas como produzir o pensamento em um dispositivo que a priori é não vivo? A inteligência artificial (IA) é um ramo da informática cujo objetivo é montar dispositivos que simulem o raciocínio humano, seja por exemplo no que diz respeito a tomada de decisões, reconhecimento de padrões, comunicação e etc. Esta área vem sendo desenvolvida desde a segunda guerra mundial, sendo que na década de 90 teve enorme crescimento devido ao desenvolvimento dos microcomputadores. A IA esta bem presente no dia a dia de algumas pessoa que usam computadores, smartphones, entre outros eletrônicos. Você que provavelmente é um gamer, deve estar bem habituado a interagir com a IA de algum jogo, seja quando esta jogando contra a máquina ou em cooperação com ela. O algoritmo do software que compõe um jogo, foi desenvolvido de tal forma a tornar as ações de resposta do computador as mais humanas possíveis. ![]() Com isso, é então natural fazermos a pergunta: Com um maior desenvolvimento da informática e da IA poderemos criar vida digital, fazendo com que uma máquina possa reconhecer sua existência no mundo? E se caso sim, quais seriam as consequências de uma nova forma de vida inteligente vivendo entre nós? Para que possamos fornecer vida a um sistema computacional, o mesmo devera simular o funcionamento de nossa rede neural, e como nós possuímos milhões de neurônios interligados uns aos outros formando uma rede extremamente complicada, isso torna o desenvolvimento da IA muito difícil. Mesmo assim, a dificuldade não é desculpa para não fazer ciência, tanto que o estudo de redes neurais já se tornou um ramo da informática. Alcançado este feito maravilhoso, de tornar uma maquina viva e consciente de sua existência, sendo ela possuidora de uma capacidade cognitiva e força física muito mais elevada do que a nossa, existem duas formas de como a história pode se desenvolver. ![]() No primeiro caso, os robôs seriam uma nova espécie que viveria em harmonia com os seres humanos, executando tarefas que não somos capazes de fazer, como ter acesso a regiões de extremo calor, radiação elevada, e até no que diz respeito a exploração espacial. Os robôs teriam uma precisão maior em fazer operações cirúrgicas, eliminando o fator do erro humano nesses processos delicados. ![]() Por outro lado, sendo uma forma de vida e podendo se reconhecer como tal no mundo, os robôs poderiam em certas ocasiões se revoltarem, devido as várias situações de escravidão que iriam surgir devido as pessoas que tratariam os robôs como mais uma máquina que deve servir o ser humano. Filmes como o exterminador do futuro, o Homem Bicentenário, AI - Inteligência Artificial e Uma Odisseia no Espaço tratam de algumas dessas situações. Para aqueles que jogaram Portal sabe que lidar com um robô psicopata não é nada simples. Bom, o desenvolvimento da IA tem um longo caminho pela frente para que possa atingir o nível de criar vida, ser Deus, essas paradas ai...Até la, ainda poderemos socar nossos computadores e xinga-los sem a possibilidade que os mesmos respondam nossas agressões. Então aproveitem...pois daqui a 20 anos seu liquidificador pode se recusar a fazer uma simples vitamina de banana e exigir seus direitos como cidadão. E se até la não presenciarmos a vida na forma de aço e plástico, com certeza veremos alguns ciborgues por ai, alias, já até existe alguns. Postado por C. Justino
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